segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Cocoon

Já há muito tempo que ando para escrever sobre isto. É um momento, aquele momento especial. Não é quando o mundo para de girar ou vemos estrelas ou perdemos o chão. Não. É aquele momento simples em que batemos a porta do nosso carro e somos absorvidos pelo silêncio interior, a tranquilidade e expiramos lentamente. O corpo ajusta-se ao banco, a mente expande-se, os músculos descontraem e somos nós no nosso cocoon (eu sei que é casulo em português mas o momento lembra-me sempre o filme) profundamente individuais e protegidos do mundo que passa lá fora. É muito mais do que o gostar da máquina, é um sentimento embrionário que não deixa de me maravilhar sempre que acontece.
Obrigada meu pequeno cocoon branco com rodas.

2 comentários:

  1. Pois, por isso gostas tanto de conduzir. O único aspeto agradável que encontro na condução é a possibilidade de ouvir música. Fico tensa ( às vezes, muito tensa) quando conduzo. Tenho de ir atenta e concentrada na condução, tarefa que me deixa deveras exausta. Noutra vida quero ter um chauffeur: não há nada como relaxar e apreciar a paisagem! Marla

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