Não sou fã. Não gosto do Natal, ou melhor, gosto da ideia do Natal mas assim que me vejo num centro comercial a matar a cabeça à procura de prendas, passa-me logo. Gosto de música de Natal, desde que não tenha que levar com ela em todo o lado. Gosto de bacalhau mas não gosto de comer bacalhau cozido em dia de festa. Gosto da decoração de Natal, mas não das chinesices de mau gosto que poluem mais do que enfeitam. Gosto da ideia da solidariedade mas abomino os peditoriozinhos de Natal e as correspondentes aldrabices.
Não gosto do exagero e dos sentimentos de circunstância "só porque é Natal". (Também não gosto que isto pareça uma entrevista do Daniel Oliveira.)
Não gosto da tradição só porque é tradição e também não gosto que a receita de quase todos os bolos-rei do mundo tenha leite, mas gosto do bolo de chocolate que a minha tia faz para mim.
Em que ficamos? Eu voto pela abolição do Natal mas também do carnaval e da páscoa e outras festivalices do género. Mas mais do que essas, labuto pela abolição do ano novo. Essa sim, festinha que mais me irrita! Toda a gente a celebrar nunca percebo o quê, já que de um minuto para o seguinte muda o ano, mas não muda mais nada (para além dos níveis de alcoolemia). Não ficamos mais ricos - o mais certo é ficarmos mais pobres- não ficamos mais bonitos nem mais inteligentes nem mais bem-sucedidos e, convenhamos, nem sequer mais esperançados. Quanto a mim, o meu maior desejo para 2012 é que ... não haja 2012! Não é porque ache que o mundo vá acabar ou venha o degelo ou a nova glaciação mas apenas porque relativamente a um ano que, sem ter começado já parece tão mau, só posso desejar saltá-lo!!!! Mas havemos de festejar porquê? Mal por mal, fico-me por 2011! Ao menos já sei com o que posso contar! ;)
Não gosto do exagero e dos sentimentos de circunstância "só porque é Natal". (Também não gosto que isto pareça uma entrevista do Daniel Oliveira.)
Não gosto da tradição só porque é tradição e também não gosto que a receita de quase todos os bolos-rei do mundo tenha leite, mas gosto do bolo de chocolate que a minha tia faz para mim.
Em que ficamos? Eu voto pela abolição do Natal mas também do carnaval e da páscoa e outras festivalices do género. Mas mais do que essas, labuto pela abolição do ano novo. Essa sim, festinha que mais me irrita! Toda a gente a celebrar nunca percebo o quê, já que de um minuto para o seguinte muda o ano, mas não muda mais nada (para além dos níveis de alcoolemia). Não ficamos mais ricos - o mais certo é ficarmos mais pobres- não ficamos mais bonitos nem mais inteligentes nem mais bem-sucedidos e, convenhamos, nem sequer mais esperançados. Quanto a mim, o meu maior desejo para 2012 é que ... não haja 2012! Não é porque ache que o mundo vá acabar ou venha o degelo ou a nova glaciação mas apenas porque relativamente a um ano que, sem ter começado já parece tão mau, só posso desejar saltá-lo!!!! Mas havemos de festejar porquê? Mal por mal, fico-me por 2011! Ao menos já sei com o que posso contar! ;)
imagem em: fineartamerica.com
:) Acho que o natal é mt cansativo (e o horror das filas, credo!) mas ainda assim gosto sobretudo por causa do pequeno. São eles que dão mais sentido a esta festa, pois inspiram-nos a fantasiar algo que tb já nos fez feliz em crianças. E isso é importante perpetuar. Gosto cada vez menos da passagem de ano, e não significa nada, na verdade, mas venham muitas! Bom sinal! :) Bjinhos
ResponderEliminarNão estava muito inspirada para comentar o tema, mas aqui vai: Não vou dizer que adoro o natal e a passagem de ano, mas estou longe de detestar estas datas. Apesar da correria, das filas, do stress, atribuo alguma importância a estas datas festivas pois estão associadas à família e aos amigos. Para mim, o natal significa, além do meu aniversário, reunião da família e a passagem de ano é uma oportunidade de reunião com amigos. Como a família e os amigos são importantes, essas datas acabam por ter algum significado para mim, apesar de serem marcadas. Mas espontaneamente, as pessoas não se reúnem muito. Assim, as oportunidades de convívio com aqueles que nos são queridos são sempre bem vindas! Marla
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